segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Trabalho trimestral em grupo para Primeiros Anos do Ensino Médio

Primeiro trimestre

Nome do trabalho

Afinal: ¿Quiénes somos?.

Objetivo
  •   Construir conhecimentos e constituir rotinas de pesquisa que permitam estabelecer referências geográficas espaciais associadas à cultura dos países de língua espanhola.
  •  Descobrir particularidades dos países de língua hispânica por meio dos alimentos e de suas tradições culinárias, artísticas, estéticas, religiosas, históricas, geográficas, entre muitas.
  •  Produzir trabalhos com características de transversalidade disciplinar
  •  Produzir ação coletiva com responsabilidade.
Metodologia

  • Sorteio de um país de língua espanhola numa lista de 12, para cada grupo do primeiro ano.
  •  Pesquisa e produção coletiva por parte dos alunos.
  • Os grupos de no máximo cinco alunos serão formados por sorteio.
  • Cada grupo vai escolher um relator. A função do relator é anexar um documento escrito em Word – fonte Arial 12 – com um relatório explicando: quais tarefas foram atribuídas a cada membro do grupo e o motivo para tal, se elas foram cumpridas na sua totalidade, junto com a justificação (breve explicação) da estratégia do trabalho. Este documento não será publicado no Blog.
  • O trabalho será gravado em vídeo ou câmera fotográfica com esta função. Recomendamos a edição em movie maker e salvar a gravação em AVI ou MPEG.
  • Se os nomes dos alimentos, pratos ou tradições são um complicador na pronuncia dificultando o texto da apresentação, se poderá falar em português desde que o vídeo tenha as legendas em espanhol correspondentes.
  • Envio da produção, das tarefas de pesquisa e do trabalho de multimídia até as 24:00 do dia 02 de março no mail preimersaugusto@gmail.com – Passado este horário a nota valerá até 70% tendo como limite máximo às 24:00 do dia 16 de março, passado este prazo sem entrega dos trabalhos a nota passa a ser zero (0).
  •  A não entrega do trabalho com relatório implica na perda automática de 30% da nota.
  •  Composição da nota: 50% Produção, 25% Pesquisa e 25% Apresentação.
  • Publicação dos trabalhos no BLOG
  • Tabulação para análise comparativa dos países pesquisados.
Competências e habilidades do trabalho

Competências trabalhadas:

a)      Dominar linguagens Dominar a norma culta da língua portuguesa e/ou do idioma estudado e fazer uso da linguagem matemática, artística e científica.
b)      Compreender Fenômenos Construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas.
c)       Enfrentar Situações-Problema Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações problema.
d)      Construir Argumentação Relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente.
e)      Elaborar Proposta  Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.
f)       Compreende, ainda, a competência de ler, compreender, interpretar e produzir textos no sentido amplo do termo, envolvendo todas as áreas e disciplinas que compõem a atividade pedagógica da escola. Pressupõe, portanto, instrumental de comunicação e expressão adequado para a percepção das transformações de espaço/tempo da história, da geografia e da literatura.

Habilidades trabalhadas (**)

4 – Dada uma situação-problema, apresentada em uma linguagem de determinada área de conhecimento, relacioná-la com sua formulação em outras linguagens e vice-versa.
5 – A partir da leitura de textos literários consagrados e de informações sobre concepções artísticas, estabelecer relações entre eles e seu contexto histórico, social, político ou cultural, inferindo as escolhas dos temas, gêneros discursivos e recursos expressivos dos autores.
6 – Com base em um texto, analisar as funções da linguagem, identificar marcas de variantes linguísticas de natureza sociocultural, regional de registro ou de estilo e explorar as relações entre as linguagens coloquial e formal.

Formato 

  • O Trabalho tem que ser feito em DVD,
  • Em espanhol ou em português com as legendas correspondentes
  • O tempo mínimo de produção é de três e o máximo cinco minutos.
  • A produção tem que ter um fundo musical do país sorteado
  • O trabalho tem que apresentar as características mais importantes do pais sorteado
  • Tem que constar a explicação do nome, seu estilo, sua relevância econômica, história, curiosidades, particularidades, esportes, ritmos, religião, gastronomia...
  • Tem que indicar a existência de museus, restaurantes e/ou bairros onde se possa ver as particularidades étnicas e se no Brasil tem ou não alguma exposta.
  •  Concluir dando uma opinião semelhanças e diferenças entre o Brasil e o pais escolhido.
  •  No final da gravação incluir créditos bibliográficos da pesquisa.
  • O relatório em Word tem que estar dentro do DVD  
Lista de Paises a ser sorteados para os grupos
  • España
  • Chile
  • Argentina
  • Uruguay
  • Cuba
  • México
  • Venezuela
  • Colombia
  • Bolivia
  • Peru
  • Puerto Rico
  • Panamá

Apresentação

  • O Trabalho tem que ter Capa de DVD impressa com o logo do Colégio, Nome do trabalho, Nome dos Alunos, número de chamada e série.
  •  A capa tem que ser ilustrada
  • O trabalho será apresentado para a sala no dia 21/03/2011 para o 1º A e 22/03/2011 para o 1º B(Esta data demanda confirmação)

Trabalho trimestral em grupo para Nonos anos

Primeiro trimestre

Nome do trabalho

Viaje al Planeta Dinero.

Objetivo
  •   Construir conhecimentos e constituir rotinas de pesquisa que permitam estabelecer referências geográficas espaciais associadas à cultura dos países de língua espanhola.
  •  Descobrir particularidades dos países de língua hispânica por meio dos alimentos e de suas tradições culinárias, metáforas, associações, inter-relações, símbolos, estranhamentos, etc.
  •  Produzir trabalhos com características de transversalidade disciplinar
  •  Produzir ação coletiva com responsabilidade.
Metodologia

  • Produção de uma situação problema (terceira competência do ENEM) a partir da experiência de uma suposta viagem turística ao “Planeta Dinero”. No retorno desta imaginaria viagem os grupos vão responder  sobre os aspectos positivos e negativos dos seguintes temas observados:
a)      Ecologia
b)      Educação
c)       Economia
d)      Moradia
e)      Cultura
f)       Esporte
g)      Democracia
h)      Justiça
i)        Cidadania
j)        Ética

  •   Pesquisa e produção coletiva por parte dos alunos.
  • Os grupos de no máximo quatro alunos serão formados por sorteio.
  • Cada grupo vai escolher um relator. A função do relator é anexar um documento escrito em Word – fonte Arial 12 – com um relatório explicando: quais tarefas foram atribuídas a cada membro do grupo e o motivo para tal, se elas foram cumpridas na sua totalidade, junto com a justificação (breve explicação) da estratégia do trabalho. Este documento não será publicado no Blog.
  • O trabalho será gravado em vídeo ou câmera fotográfica com esta função. Recomendamos a edição em movie maker e salvar a gravação em AVI ou MPEG.
  • Se os nomes dos alimentos, pratos ou tradições são um complicador na pronuncia dificultando o texto da apresentação, se poderá falar em português desde que o vídeo tenha as legendas em espanhol correspondentes.
  • Envio da produção, das tarefas de pesquisa e do trabalho de multimídia até as 24:00 do dia 07 de março no mail preimersaugusto@gmail.com – Passado este horário a nota valerá até 70% tendo como limite máximo às 24:00 do dia 14 de março, passado este prazo sem entrega dos trabalhos a nota passa a ser zero (0).
  •  A não entrega do trabalho com relatório implica na perda automática de 30% da nota.
  •  Composição da nota: 50% Produção, 25% Pesquisa e 25% Apresentação.
  • Publicação dos trabalhos no BLOG
  • Tabulação para análise comparativa da pesquisa.
Competências e habilidades do trabalho

Competências trabalhadas:

a)      Dominar linguagens Dominar a norma culta da língua portuguesa e/ou do idioma estudado e fazer uso da linguagem matemática, artística e científica.
b)      Compreender Fenômenos Construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas.
c)       Enfrentar Situações-Problema Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações problema.
d)      Construir Argumentação Relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente.
e)      Elaborar Proposta  Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.
f)       Compreende, ainda, a competência de ler, compreender, interpretar e produzir textos no sentido amplo do termo, envolvendo todas as áreas e disciplinas que compõem a atividade pedagógica da escola. Pressupõe, portanto, instrumental de comunicação e expressão adequado para a percepção das transformações de espaço/tempo da história, da geografia e da literatura.

Habilidades trabalhadas (**)

4 – Dada uma situação-problema, apresentada em uma linguagem de determinada área de conhecimento, relacioná-la com sua formulação em outras linguagens e vice-versa.
5 – A partir da leitura de textos literários consagrados e de informações sobre concepções artísticas, estabelecer relações entre eles e seu contexto histórico, social, político ou cultural, inferindo as escolhas dos temas, gêneros discursivos e recursos expressivos dos autores.
6 – Com base em um texto, analisar as funções da linguagem, identificar marcas de variantes linguísticas de natureza sociocultural, regional de registro ou de estilo e explorar as relações entre as linguagens coloquial e formal.

Formato 

  • O Trabalho tem que ser feito em DVD,
  • Em espanhol ou em português com as legendas correspondentes
  • O tempo mínimo de produção é de três e o máximo cinco minutos.
  • A produção tem que ter um fundo musical em espanhol.
  • O trabalho tem que responder aos questionamentos após debate e conclusão do grupo.
  •  Conclusão: O grupo vai definir se existe algum lugar na terra com estas características e se pudesse escolher um planeta para viver qual seria: Dinero ou algum das opções a/ j.
  •  No final da gravação incluir créditos bibliográficos da pesquisa (se tiver).
  • O relatório em Word tem que estar dentro do DVD  

Apresentação

  • O Trabalho tem que ter Capa de DVD impressa com o logo do Colégio, Nome do trabalho, Nome dos Alunos, número de chamada e série.
  •  A capa tem que ser ilustrada
  • O trabalho será apresentado para a sala no dia 23/03/2011 para o Nono A e 24/03/2011 para o Nono B(Esta data demanda confirmação)

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

La Oración. Análisis Sintáctico

Nueva gramática de la lengua española

Eduardo Gatti - Los Momentos - Chile


Tu silueta va caminando
con el alma triste y dormida,
ya la aurora no es nada nuevo
pa' tus ojos grandes y pa' tu frente;
ya el cielo y sus estrellas
se quedaron mudos, lejanos y muertos
pa' tu mente ajena.

Nos hablaron una vez cuando niños,
cuando la vida se muestra entera,
que el futuro, que cuando grandes,
ahí murieron ya los momentos,
sembraron así su semilla
y tuvimos miedo, temblamos,
y en ésto se nos fue la vida.

Cada uno aferrado a sus dioses,
productos de toda una historia,
los modelan y los destruyen
y según eso ordenan sus vidas;
en la frente les ponen monedas,
en sus largas manos les cuelgan
candados, letreros y rejas

Zoom - Istvan Banyai - Magnífico estudio sobre mirar y descubrir



 Puede resultar incómodo que al hojear un libro uno no sea capaz de apenas arriesgar acerca de qué trata. Si uno hojea el libro Re-Zoom, puede que le llamen la atención los colores plenos, la variedad de escenarios que se presentan en las imágenes y hasta puede creer que sólo se trata de un libro que ha compilado buenas ilustraciones.
Si uno es curioso puede que vaya al principio y busque un auxilio, una guía que indique de qué se trata aunque, para su decepción, no encuentre nada.
Puede entonces uno detenerse, y lentamente tratar de descifrar este libro. Y entonces uno mirará la tapa, tal vez con mirada desafiante porque no ha podido anticipar algún hilo de la historia.
Ninguna línea en el celeste pleno de la tapa anuncia que un niño tenga donde arrodillarse. Un niño arrodillado en una orilla invisible y generando ondas con su dedo como las que se forman en el agua quieta cuando alguien la interrumpe. Las letras del título que parecían plasmadas en una superficie de cartel puede que estén apoyadas en un agua que no vemos o que trasciende los bordes de la tapa. Tal vez aquí esté nuestra guía, una primera advertencia: no todo es lo que parece.
La historia comienza sin prolegómenos, el color negro parece decir que allí no hay nada por ver, que toda nuestra atención debe estar en la página que suele llevar la numeración impar, la única que tiene colores: celeste, rojo, negro, algunas partes blancas. Líneas gruesas, de bordes desparejos que se cruzan en un fondo celeste de manchas negras. En la segunda hoja, cuando comprobemos que las líneas rojas y negras formaban parte de un arquero y su arco, nos daremos cuenta de que este libro nos está imponiendo una forma y un ritmo de lectura (como por otra parte lo hacen todos los libros) pero sin utilizar palabra alguna.
Al pasar nuevamente la página y ver en la tercera imagen cómo las rayas rojas y negras se han transformado en un arquero con su arco que están dentro de un reloj que  parece ajustarse al brazo de una persona que no vemos, ya no tendremos dudas, y es posible que sonriamos al haber descubierto el mecanismo de lectura que se nos propone.
Podemos entonces regresar a la tapa y leer nuevamente el título comprendiéndolo ahora en su totalidad. Si bien a partir de la llegada masiva a nuestro país de filmadoras y máquinas fotográficas fabricadas en el extranjero, nuestro español rioplatense ha incorporado sin problemas la palabra “zoom” que aparece en el título del libro. El Diccionario de la Real Academia Española lo ha aceptado como “zum” y lo define como un “teleobjetivo especial que poseen cámaras fotográficas o de filmación y que permiten acercar o alejar la imagen”, o bien, como dicho efecto[i].  Podríamos suponer que “Re” intensifica la acción de alejamiento o acercamiento de este teleobjetivo; pero, si nos remitimos a las publicaciones que ha realizado el autor Istvan Banyai, podemos suponer que el “Re” del título hace referencia a una segunda parte en cuanto a la técnica utilizada, ya que Banyai editó anteriormente un libro realizado con el mismo recurso al que tituló Zoom.
Todo libro impone un ritmo y una forma de lectura desde la tipografía, el léxico, la impresión, etc. Los escritores vanguardistas han sido tal vez los más conscientes de la recepción o de los efectos de las diferentes lecturas. Rayuela por ejemplo, la novela de Julio Cortázar, indica explícitamente las formas en la que debe o puede leerse, mostrando un tablero en el que explica en qué orden deben leerse los capítulos. En Re Zoom, se impone un ritmo de lectura desde el silencio de las palabras y la significación de las imágenes. Imágenes que son textos a leer y a interpretar[ii] y donde el “pasar la página” perturba la idea de lectura que tenemos: en Rayuela, el pasar las páginas para ir de un capítulo a otro altera la idea de tiempo de lectura, no podemos medir cuánto tardaremos en terminar de leerlo todo. En Re Zoom el salto es espacial. Cada página supone un salto hacia atrás respecto del punto en el que nos encontramos parados observando: no podemos prever los diferentes espacios que se abrirán alrededor de la imagen primera y de nosotros mismos. La re-contextualización de las imágenes comienza de a poco a intensificar su dramatismo.
En Imagen y metaimagen, Jorge Alessandria dice que la imagen está definida por un marco que la limita y le confiere unidad. Por otro lado, la figura es una parte de la imagen delimitada y definida por un contorno. “Cuando la figura representa una imagen, o sea,  cuando el contorno de la figura representa un marco, nos encontramos frente a una metaimagen.” (Alessandria, 1996: p. 76-77)
Si nos detenemos por ejemplo en la segunda imagen vemos que lo que actúa como marco es el borde de la hoja, hay una limitación física dada por las dimensiones del papel. Si viésemos la tercera imagen independizada de las primeras podríamos decir que el reloj es una figura que pertenece a esa imagen (imagen delimitada también por el borde de la hoja), pero sin embargo sabemos que el arquero es una imagen porque así lo hemos visto en la página anterior. Por lo tanto, según la definición de Alessandria, estamos aquí ante una metaimagen. Y en términos generales, ante una metaficción.
En el artículo “Metaficción y postmodernidad: la pasión deconstructiva”, Catalina Gaspar dice que: “La metaficción narrativa pone de relieve que el texto está siendo no sólo contado, sino también elaborado por un sujeto productor. La mirada y el acto de escritura se ponen al desnudo, narran aspectos de su construcción y hacen partícipe al lector de la organización ficcional.” (Gaspar, 1996: p. 119)
No es del todo común encontrar la metaficción en libros de literatura infantil. Si bien Re-Zoom no aparece dirigido explícitamente a una edad en particular, sí está colocado en la colección Los especiales de A la orilla del viento, colección que la editorial FCE tiene dirigida a chicos y jóvenes.
La metaficción, en esta caso dada por las metaimágenes que componen el libro, que van incluyéndose unas a otras y re-contextualizándose, rompen con las convenciones de la literatura infantil como los finales previsibles y cerrados, y la presencia de un solo hilo argumental: aquí la lectura de imágenes produce sobresalto, las hipótesis de lectura parecen fracasar con cada vuelta de página. Esta historia genera desconfianza y un estado de alerta. Luego de las primeras páginas sabemos que no podemos confiar en lo que vemos. Este libro presupone lectores activos y atentos, niños capaces de atravesar la incertidumbre y la inseguridad.
En relación a las posibles hipótesis de lectura frustradas mencionadas anteriormente, me interesa señalar dos imágenes  [imagen 15 y 17] en las que aparece “dibujado” el movimiento. En la imagen 15 el elefante tiene levantadas una de sus patas delanteras y una de sus patas traseras y no pareciera que esto indicase en este caso la realización de una pirueta ya que la posición de las personas encima de él indica que las está trasladando hacia un lugar.
En la imagen 17, el movimiento aparece en el agua, en las ondas que produce  la carabela al moverse, y el agua que también mueve el hombre que conduce la otra embarcación.
                Si vemos ahora la imagen 16, nos damos cuenta de que el elefante no estaba avanzando sino que era una figura estática, pintada en un baúl. Si vemos la imagen 18/19, se pone en evidencia en primer lugar el tamaño de las embarcaciones (son  juguetes) y luego, se nos muestra que también son dibujos estáticos en una pintura.
                Como habíamos mencionado al comienzo, la metaficción en la narrativa pone de manifiesto el acto de la creación literaria, es decir, evidencia la construcción de la literatura. Aquí el resultado es similar, la metaimagen nos muestra repentinamente que las líneas circulares de la figura 17 son convenciones de los dibujos y las pinturas, al igual que las patas levantadas del elefante, son herramientas que tiene el artista para representar un elemento de la “realidad” como lo es la acción de caminar. Las mismas imágenes “nos avisan” que son construcciones y nos hacen dudar acerca de lo “real”.
Entonces, si ni siquiera para el interior de la historia el agua “se mueve”, cabe preguntarse qué otras cosas pueden no ser reales. Si la realidad para los personajes de Re- Zoom, como la mujer y los dos hombres que se encuentran sobre el elefante o el niño que juega con sus barcos de juguete, resulta no ser como ellos/nosotros parecen/mos percibirla, ¿qué “otras realidades” nuestras pueden ser diferentes a lo que vemos?
Existe también otro procedimiento en Re-Zoom que devela el mecanismo a partir del cual está construida la historia del libro. En la imagen 11, aparecen tres personajes con vestimentas antiguas, observando una imagen que parece ser un afiche o un póster. En las páginas siguientes [imagen 12 Y 13] vemos que esa imagen está rodeada de cámaras de filmación.
La aparición de esta cámara en la que vemos contenida la imagen 11, remite a una estrategia de metaficción denominada mise en abyme o “puesta en abismo”. Dice Gaspar: “El término mise en abyme remite (…) a la duplicación interior, a la novela dentro de la novela” es como “la reproducción en miniatura en uno de los cuadrantes del escudo de armas de la totalidad del escudo al cual pertenece, reproducción que a su vez se encuentra en el escudo reproducido y así sucesivamente” (Gaspar, 1996: p. 114).
Suponemos que en la pantalla de la cámara de filmación está contenida toda la historia desde la primera imagen. La sola presencia de las cámaras ya nos remite al título, Re-Zoom, y alude al procedimiento por el cual el dibujante está confeccionando el libro. Podríamos suponer también que si en la imagen 13, hiciésemos zoom con la filmadora para acercar la imagen, podríamos empezar a ir hacia atrás en el libro y tendríamos la posibilidad de volver al comienzo.
Siguiendo el texto de Gaspar, la denominada mise en abyme genera una “sobrecarga semántica en la cual el texto se significa a sí mismo y crea una metasignificancia, necesariamente postula una metalectura del discurso narrativo. Metalectura que para Hutcheon es el aspecto fundamental de la metaficción contemporánea en la acentuación del proceso de escritura/lectura en el interior del texto, como autoconciencia de que éste se constituye, al igual que en toda ficción, en la interrelación entre ambos actos, y en la proposición de hacer consciente al lector de su participación creadora en la generación del relato.” (Gaspar, 1996: p. 115).
Podemos decir entonces que la metaficción no sólo produce una reflexión sobre los principios constructivos o temáticos de la obra, sino que proponen un llamado de atención sobre la recepción, sobre el papel del lector. Como dijimos anteriormente, este libro necesita un lector activo: la construcción de la historia. El avance de la historia necesita de una observación exhaustiva de las imágenes, de una asociación entre unas y otras. El lector deberá detenerse en cada página, tal vez volver a las anteriores en una primera lectura, para descubrir qué mecanismo une una página con otra, una imagen con la anterior y con la siguiente. Deberá colaborar en la construcción de la significación. En ninguna de las imágenes puede descansar y suponer que la historia continúa en una dirección. Al pasar la hoja, será inesperado el rumbo que tomen los acontecimientos.
En la imagen que comentábamos [imagen 13] la presencia de la cámara conteniendo la imagen vista anteriormente amenaza con la posibilidad de volver al comienzo y hasta podríamos correr el riesgo de no avanzar en la historia, pero si el lector ha aprendido a leer los indicios que aparecen en los bordes de las páginas de algunas imágenes, la presencia de algunas palmeras en esta, parecen anunciar que la historia tomará otro rumbo.
Finalmente quisiera referirme a las últimas imágenes del libro. En la imagen 24, aparece un nuevo procedimiento que remite dentro del libro al libro mismo: el título aparece escrito en un cartel publicitario. Podríamos arriesgar que, por las características que tiene su aparición, es un cartel que simula una publicidad y los números que lo preceden “1 (0800)” son posible referencia a un número telefónico con el formato que utilizan las promociones. Se pone de manifiesto que este libro, que lleva el título Re – Zoom, es un producto que se encuentra en el mercado, que se puede publicitar y que, posiblemente, puede comprarse, venderse, o simplemente adquirirse siguiendo los mismos pasos que los indicados para comprar un producto en los sistemas de venta telefónicas. A través de esta imagen, se devela que esta obra, este libro también es una mercancía.[iii] Esta referencia vuelve a generar una ruptura con los libros de literatura infantil tradicionales. En otros libros dirigidos al público infantil, que también pueden ser considerados metaficcionales como El libro en el libro en el libro de Jörg Müller, la tapa simula ser el envoltorio de un regalo que ha sido rasgado. Dentro del libro se ve a una niña abriendo un regalo que es igual a la tapa del libro que tenemos en las manos. También aquí hay una referencia aunque más mediatizada al libro como mercancía, como regalo que presupone una compra. Todo niño nacido en nuestra sociedad conoce desde muy pequeño la existencia de la compra y la venta, y aprende a reconocer tempranamente los sistemas de publicidad y propaganda que son elementos inherentes al sistema económico en el que vivimos; sin embargo, pocos libros dedicados al público infantil insisten en su interior en señalarse a ellos mismos como objetos de cambio, tema que tal vez se deja siempre del lado del mundo adulto.
En la página siguiente [imagen 25] descubrimos que la imagen que acabamos de ver corresponde a la hoja de una revista o libro que alguien tiene en sus manos. En la imagen 27, se nos muestra que quien la/o lee es un niño. En esta situación similar a la analizada en la imagen 12 y 13 de la puesta en abismo,  se suma una interpelación directa al lector. Si la imagen 25 corresponde a una de las páginas de la revista o libro, las páginas anteriores bien pueden contener las páginas que nosotros ya hemos transitado. Lo que no alcanzamos a ver son las páginas siguientes del libro que el niño tiene en sus manos, ¿qué imágenes son esas? Si el niño está viendo un libro similar, o tal vez igual al que estamos viendo nosotros, y podemos presuponer que en las páginas siguientes aparecerá allí lo que nosotros estamos viendo ahora, ¿qué sucederá cuando nosotros lleguemos a la última imagen del libro?
Las tapas del libro, sus bordes, indican un límite, pero todas las imágenes de Re – Zoom tenían como marco el fin de la hoja que parecía cortar por la fuerza lo que veíamos. El límite físico se imponía a las imágenes que indudablemente continuaban. ¿Existirá un zoom que pueda incluirnos mirando el libro que tenemos en las manos? ¿Dónde está trazado el límite?
Es un niño quién está leyendo el libro en la imagen, casi como un reflejo del niño que tendrá este libro en sus manos. Se le presentará entonces a este niño un momento en que deberá tomar la decisión de su ubicación en la historia de este libro.
Para finalizar: Si bien parte de la crítica actual relaciona estrechamente la metaficción narrativa con la postmodernidad, se reconoce que esta literatura ha estado presente desde hace siglos, en las narraciones de Homero y de Las mil y una noches por ejemplo. Han sido características de autores pertenecientes a las vanguardias históricas y de autores del siglo XX. La narrativa metaficcional vino a romper la ilusión que generaba la literatura realista del siglo XIX; mostró los mecanismos de la ficción, aún en un tipo de lectura que presumía de su capacidad de narrar el mundo fielmente.
La irrupción de la metaficción en la literatura infantil produce una doble ruptura: por un lado, con las convenciones que durante años han sido inamovibles en este género; por otro lado, esta literatura concibe, supone y construye un lector niño diferente al de la literatura infantil que sostiene esas convenciones. El niño lector como sujeto activo, pensante, y capaz de leer imágenes que no lo conduzcan a lugares seguros. La literatura metaficcional muestra a la vez la convención y la ruptura de la norma de manera lúdica. Muestra el juego como develación de verdades que pretendían mantenerse ocultas y como interpelación de la propia realidad. La lectura ha dejado de ser un lugar seguro e inequívoco para los niños. Cuidado, lectores, cuando den vuelta las páginas.

Sabrina Martín                       .
Universidad de Buenos Aires


[i] Ver: http://buscon.rae.es/draeI/SrvltConsulta?TIPO_BUS=3&LEMA=zoom                                                      
[ii]Considero “la imagen como un texto que siempre es interpretado o leído por el lector/observador y que siempre produce significación”. Tomado de la Conferencia sobre libro-álbum dictada por Cecilia Bajour y Marcela Carranza en el Postítulo de Literatura Infantil y Juvenil de CEPA, junio 2010.
[iii] Hago una nueva referencia a procedimientos utilizados por los escritores de vanguardia. En 1927 el poeta peruano Oquendo de Amat publicó un libro titulado 5 metros de poema, enfatizando de esta manera la idea de mercancía, son 5 metros de poema como podrían serlo de alguna tela o cosa medible.